Wednesday, August 21, 2013

"Ter um carro" e "vontades que vem do nada"



Ás vezes eu penso tanta asneira, que já não cabe mais em mim! A asneira do dia é fruto de uma grande reflexão sobre "ter um carro" mesclado com "vontades que vem do nada", não precisa ser um carrão, mas se for, melhor né?!

Se eu tivesse um carro, hoje, já iria matar metade dessas vontadezinhas que me vem! E a primeira delas me vem sempre quando tô perdida na estrada: é a vontade de me meter em enrascadas! Sabe quando vc passa por uma placa com o nome de alguma cidade que vc nunca viu? E que provavelmente é pequenina, tem uma população típica e uma praça com uma igrejinha? Então! Eu entraria em cada uma delas só pra conhecer e ver como vivem, conhecer algum nativo, ou apenas olhar tudo de longe e do meu jeito... e depois seguir viagem.

A segunda vontade malhuca é a de parar no meio da rodovia ("Eu não paro a sua moto na BR! Pára na BR!" - Vanessão) e passar um trote ou apenas ouvir um "alô" no "orelhão SOS" que tem nas beiras das estradas, será que realmente tem alguém que fica do outro lado da linha esperando um chamado?!

Depois vem a vontade escrotamente escrota de varar aquela cancela do pedágio, tipo filme, sabe? E não menos escrota, vem também a vontade de dar 57 voltas seguidas em uma mesma rotatória (ou redondo/balão como também chamam) e isso, claro, com um saco para vômito esperto do lado.

Acho que a próxima vontade é a mais comum e se completa com a primeira vontade: dar a volta ao mundo (ou ao menos em parte dele!). Ir pingando de cidade em cidade, cruzando fronteiras e convivendo, de pouquinho em pouquinho, com culturas e costumes diferentes... parece até coisa de cigano! [Quero vê-la sorrir, quero vê-la cantar (...)]

E a última, e mais forte é a de pegar o carro e se enfiar no meio do mato, tipo rally, como aqueles comerciais de carro novo com tração nas quatro rodas, radical demás, rapá! Mas pensando bem, o carro ia voltar todo embarreado, e como tenho muita preguiça, o deixaria padecer assim por, pelo menos, algumas semanas, FATO!



E já que essas vontades não estão muito fáceis de serem realizadas no momento, os deixo com o primeiro verso de um poema do Manuel Bandeira (divo brasileiro!), que, de certa forma, mata um pouquinho dessas vontades, me fazendo viajar durante a leitura do mesmo: "Vou-me embora para Pasárgada..."


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